Viver na mais pura inocência,
Na ideia da sua plenitude
Sem arremessos de instância.
À vontade, sem sede de futuro
Na lavoura secular, em descendência
Partilha de safras e ambiente seguro.
Nas danças dos arraiais,
A elegância das modas
Pelos passos das moças, as tais.
Que afrontam o coração
Em desejo maior, carnal,
Nas eiras longe da multidão.
Onde a entrega plena
Rebenta com as cores da face morena
E em serena luz matinal acorda a vontade...