A impressão digital do universo
Feita uma história em verso.
No laudo do poeta, o choro constante
A transbordar o coração, a dor do mundo
A navegar também por este continente,
Onde escreve em silêncio, mas não mudo.
Pouco ou nada se irá alterar,
A consciência há quem diga que morreu
E jaz sepultada no altar.
Conveniência, por onde caminhas? Eu!
Ando à deriva pelas margens do imaginário
Na esperança que um raio de inspiração me atinja
E que me faça ser um homem a deixar o fraldário,
E que tudo o mais não finja.