As vezes esqueço quem sou!
O som dos instrumentos,
O Chilrear dos passaros,
O rugido do leão,
O sangue que lateja no coração.
E o que me faz viver pleno é saber
Que existe alguém que nunca esqueçerá,
Este olhar solitário, lacrimejante
Que se desfez em emigrante.
Sempre, sempre longe,
Mas nunca intimamente ausente,
Sempre, sempre perto, ao lado,
De quem sempre amará, calado.