Os meus amores? Perdi-lhes a conta,
Nunca fui bom na matemática.
Somente me lembro das flores
Enterradas no meu florido jardim.
Esmagadas incessantemente pela dor
E rasgadas feito folhas de papel.
Levadas pelo vento de uma certeza,
O meu olhar à procura da colmeia.
Quem sabe, um dia não encontrará
Na tua boca, o eterno favo de mel.