Menino era, deitado
Em verde capim,
Aconchegando minha amada
Com inocentes de mim.
Desprendidos, amando
A natureza lisa,
Afagando as curvas, dando
Cambalhotas sem camisa.
Descobertos pela vergonha,
Inocentes, advertidos momentos
Quebrados e arrumados
Na memória, medonha.
Vontade de repetir,
Bem longe com os mesmos modos,
E bem alto, rir
Da ignorância de todos.
E lançar um beijo
Feito de lágrima,
Este ainda deseja
Deitar-se na mesma cama.