Na vida, quando parares de representar deixarás de ser útil ao cenário
E, nas pinceladas naturais do tempo, apagado do quadro corrompido.
Pelas cores universais.
Com as lágrimas a esborratarem a tela
E o ranho a escorrer pelo nariz,
Limpo pela manga da camisola rasgada
Que a esmola não soube oferecer
Ao fundo das escadas de um domingo radioso.
Paralelamante à linha da paragem do autocarro,
Indevidamente ocupada pela viatura de alta cilindrada.