Alliança • A Três Vozes - Cartas ao Destino, © 2012

Cartas ao Destino, © 2012

Senhor, possa eu eternamente sentir a Tua glória.

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Prefácio
Só tem medo da morte
Senhor, tira-me daqui
Mais nenhum veneno
A derradeira passadeira vermelha
O meu cansaço é diferente
A esperteza define bem o caminho errado escolhido
E, aqueles mais ávidos e sedentos
Na savana, os animais cansados desistirão das suas presas em jeito de indiferença
Chegam tarde, os diálogos já foram processados nas entrevistas imaginárias
Os bons navegadores também naufragam perante as grandes tormentas
Choro a presença de Deus
Senhor, possa eu fazer estremecer a terra com a minha voz
Já não é preciso compra-los
Cristo, vem salvar-nos uma segunda vez
Um dia, seremos verdadeiramente livres
A mil orgasmos de distância da minha conversa
O Dom de uns
Senhor, que a minha sensibilidade não os confunda
Caminhar em direcção a Cristo
Durante muito tempo ainda seremos uma raça inferior
Quando chegar a hora de decretar incompetências
Quem diria que haveriamos
Quero agradecer à fome, à miséria
Gostava de vos ver a bater palmas aos mendigos
Não permitas que o mal ocupe
Por muita discrição que tenhas
Existe sempre uma frase com sentido
Majestoso, é seguir em frente
Deus, é a força que faz a diferença
Os sonhos malditos da civilização
Que, os anjos te elevem ao estado de graça perante Deus
O meu amor vai além da carne e do espirito, chega ao infinito
O grande problema da humanidade
Somos o futuro impotente, aqui presente
Somos os abutres da nova civilização
Quando a onda gigante surgir, recolhe-te, feito concha
Olha para o lado
As novas tecnologias
O diâmetro da palavra
No dia em que sentires como minha
Na hora certa, não valerá a pena fugir
Meu Deus, nunca antes o meu coração
Um dia, se fores atingido pela glória de Deus
Descrever Deus é impossível
Com a palavra de Deus
Ser o que sou, e por que não?
Senhor, possa eu eternamente sentir a Tua glória
Em jeito de teste e prova do meu amor
Aqueles que pensam ser invencíveis
Senhor! Vem
Orquestras, a melhor forma de agradecer a Deus
O amor é como um rio. "Paulo Coelho"
Deixa o amor entrar, abre a janela
Durante décadas procurei
Senhor, perdoa-me por ousar-Te tanto
Meu Deus, nas palavras posso repetir-me
Meu Deus, a minha envolvência é de um amor infinito
Senhor, cada vez mais necessito
Amo-te plenamente sem tocar o teu corpo
Senhor, os homens perderam o sentido de orientação
Os planos de Deus estão muito bem definidos
Os sons que caem do piano são lágrimas vestidas de veludo e seda
Homem grande adormece em sono profundo
A mim, basta-me que Deus sinta que lhe pertenço
De nada servirá ao homem as construções
Os crentes
Quem eu Sou?
Estar longe de ti
Deixa que a música te abrace
Sinto a vida de maneira diferente
De todos os desenhos
O mal da vida não está na morte
Na vida, não cries defesas para voltar atrás
Feliz aquele que não exerce poder sobre o outro para dele tirar proveito
Por vezes, a vida acaba por não necessitar de muito esclarecimento
As saudades, são lágrimas com esperança
Senhor, já não questiono a razão da tua escolha
Num vai e vem de tentativas
Em cada comportamento
Diplomacia e democracia
My home is where God is
Quando quiseres ser feliz, abraça-te a mim
Bem dito seja, o que reconhece
Viva o teatro, mesmo morto, viva!
Os alicerces de uma empresa
A terra anseia desesperadamente pelo cultivo
Perdida a idade secreta naquele gesto
Depois das cinzas virá Deus
Haverá quem te dará outro nome
Um dia, as nações viverão em estado de sítio
Meu pequeno anjo, em breve ficarás sozinho
Quanto a vocês não sei
Somente Deus sabe para que servirá o conquistado
Com a minha perda, fortificarás
O castigo que Deus vos deu é serem eternamente corruptos
Os alicerces de areia das nações corruptas
Nada na vida é garantido
Não é o corpo em decomposição
Deus só virá depois de definharmos em agonia
Não devemos ter receio da morte
Que fé posso eu ter entre os corruptos?
Senhor, que seja eu um exemplo da tua vontade
Senhor, que os meus inimigos se afastem ao passar
Agora sou mil vezes mais homem porque acredito em Deus
A fúria de Deus ameniza-se perante a nossa consciência
Da mesma forma que um pai castiga os seus filhos
O que Deus no universo partilha
Da forma como me envergonho perante os erros
Senhor, que a minha glória entre os homens seja para Te representar
À minha direita sentou-se Jesus Cristo e nada disse
Se conseguires chorar por algo que não vês, mas sentes
Desfruta das coisas por necessidade
Toda a bolha que rebenta acaba em ferida
Nem todas as obras dos homens
O que vestimos sirva de agasalho
Sem Deus, é impossível ver a solução
Senhor, estou comprometido contigo
O preço da História?
Glória a Deus, Senhor triunfador
Senhor, pela manhã sinto a brisa fresca a acariciar o meu rosto
Os ímpios estranham o teu comportamento por não seres igual
Senhor, que as minhas palavras sejam doces
O mundo feito canteiro de bombas, outrora plantadas
Senhor, eu preciso de Ti a cada minuto, hora e dia
Senhor, que os ímpios fiquem longe
Ao ser pronunciada a palavra de Deus
Senhor, eu prostro-me aos Teus pés
Sentir Deus é sentir a alma invadir-se de conhecimento
Sentir Deus, é um estado sublime de alma
Os homens de Deus ficam à distância
Senhor, assim é mais lindo viver
Senhor, deixa-me traduzir
Choro os que partiram em saudade que a distância provoca
Os dialogos mais importantes são os partilhados com Deus
Todas as minhas glórias, ofereço ao Senhor
Somente Deus, tem a capacidade de acompanhar-me para todo o lado
Os poderes dos homens são temporários
A boca foi feita para falar
Todos os homens fortes têm a obrigação
Senhor, que as minhas insónias sejam consagradas a Ti
A melhor forma de afastares os ímpios
Por vezes, uma frase é o suficiente para dizer tudo
É com este amor de hoje
Nunca a liberdade te faça prisioneiro da consciência alheia
Portugal, alteração ao refrão do hino nacional
Um dia, o rosto folhado pela idade continuará a sorrir
Nas plantações infinitas de algodão, semeadas por Deus
O Senhor faz maravilhas por ti, se O louvares
Código de Honra
Na vida, o percurso mais difícil de seguir é o de Deus
Apressai-vos a corrigir os erros
Senhor, não estará na hora de Te dirigires de outra forma?
Senhor, da mesma forma que em ambientes controlados, a água e o fogo conseguem conviver
A cultura mais importante da humanidade
Nunca deveremos recear o conhecimento dos outros
Senhor, Tu sabes que eu não choro de solidão
Andamos à procura de sombras onde não há sol
Se acreditares que és luz, serás
Das muitas formas de evolução, a mais linda
Perante Deus, reconquistei a minha pureza
O objectivo da vida em Deus, é também o de criar
Os poetas, alimentam a humanidade e acabam sempre por morrer à fome
Com a ignorância alheia tornar-vos-eis grandiosos
Morremos sempre em hora imprópria, face à nossa incompreensão da vontade de Deus
A nossa ansiedade é inversamente
Senhor, sinto-me um previlegiado por sentir-Te tão intensamente
Na vida, por vezes deixámo-nos deslumbrar com modelos de sociedades corrompidas
A profundidade em que mergulho os meus pensamentos é um abismo saudável à minha alma
Quanto mais próximo de Deus, mais longe dos homens corruptos
Há jogos nos quais não vale a pena participar
Senhor, com a Tua força seja eu
Recolho-me no silêncio total, para gerar
Nunca admires os outros, porque não sabes
Da fanfarra de Deus, ainda somos os instrumentos desafinados
Somente depois da partida, a proximidade conhecerá a grandeza
Não tenhas receio da tua pureza
Quanto mais te mostrares ao mundo, mais ele te consumirá
Somente depois da partida as palavras em alma conhecerão o verdadeiro rio da vida
Uma parte de mim, já partiu para conversar com os que há muito partiram
Na derrota, não procures a vingança
Não devereis forçar a História
Muitas vezes a história repete-se