Um Grito Em Liberdade, © 2008
N
ão vou mais longe
Fico por ti e por Deus.
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Aliança, © 2010
Vivo sem preocupações e obrigações
Recai sobre mim o cansaço eterno
Não vou mais longe
Humanidade, quando chegar a hora
Espero não perder os sonhos
A minha mão é uma aranha
Dormir, tornou-se um recolher obrigatório
Que espécie de amor
Hoje não atrevo-me a escrever
Gostava de ser um manequim
Fico horas estagnado sem fazer nada
Existir num eixo paralelo
O que mais me fascina
Nos dias em que não escrevo
Há momentos que anseio
O conteúdo pode ferir os olhos
Na cabeça transportas o alimento
Tristes são as mentes
Mesmo que não sejam sonantes
Deixem-me chorar, o choro
Quando as dores atracam no meu porto
E ser pleno ao sentir a saudade
Gostava de ser o som que sai dos instrumentos
As cordas das guitarras
Esta dor imprópria para consumo
Envolvido em projectos espirituais
Os gritos retumbantes e majestosos
Quem é ignorante é feliz
Vou até ao fim com a minha intenção
I - Gostava de ser pintor
II - Gostava de ser um pintor
A vida é só uma parte
Sou o reflexo de tudo
Arranquei as raízes da terra
Sou demasiado consciente
A criança lá vai dando uns pontapés
A verdade enrola-se na mentira
Dói-me o corpo todo da alma, ver
As palmas em sintonia de mãos
Os sonhos traídos em razão
Que as palavras vomitadas
Viver é mentir, tudo é mentira
Ao cego e ao surdo
Quero confessar uma coisa
Uma observação a registar
É preciso ser maldito
Um amigo que tive, inquieto
Vejo tudo o que se passa à minha volta
Reconheço tudo o que fui
Os meus pensamentos são aos milhões
Viver não é ser, é um pensar posto
Quem quer conhecer a verdade
O meu rosto ficará registado
Sou uma antecipação de mim
Sabem por que é que o mar é imenso
Eu sou como uma estrela na distância
Eu não precisei de votar
O mar e eu temos algo em comum
A minha alma em descontentamento
Como ando iludido com a vida
A tentativa de grandeza
Quem foi que me trocou em anseios
As minhas memórias
Triste de mim pensar-me grande
Eu faço amor com as palavras
É preciso fazermo-nos de palhaços
Os poemas não têm princípio ou fim
As minhas insónias
Não sei o que fazer de mim
A sombra anda perdida
Na noite iluminada, os sonhos
Na poesia, eterna a juventude
As palavras soam-me a falsas
Bem-vindo a casa meu amor
Aqui estou, mil vezes eu
Por favor, homem de dor sem cor
E a sabedoria de ser feliz
Escrevo versos, que nem sempre
A grandeza não está em escrever
Pela necessidade de um grito
Caem as pétalas do amor no chão
Talvez um dia eu possa voltar
E tudo foi por ti, minha filha
As investigações ao meu diário
Onde está o amor?
Do pobre que se cala em receio
Dos restos, lá vão retirando dos contentores
Não duvido que os outros possam ser felizes
A razão de ter nascido
As lágrimas da minha própria dor
Em escalas diferentes
Um grito de liberdade ecoa neste instante
Foi preciso um trajecto em perdição
Será possível chorar a humanidade?
Esta espécie de abandono
Viver é mentir
Estou muito feliz por saber
A verdadeira ideia, foi Cristo
Não tenhas vergonha da tua condição
Nada há de errado em mim
O que foi feito de nós?
Sei que o que escrevo está fora do tempo
Nós somos o futuro
Em todas as lutas, saí a perder
Anseia a alma dormir eterna
Ainda existe muita beleza no universo
Neste dia histórico para Angola
As lágrimas, cristalinos diamantes
Vejo um foco de luz eterno
Vivo com a sensação
Morte, ainda não me apanhaste
Tantas coisas que ficaram por fazer
No dia em que não acordar, não tenhas medo
Existem pessoas que carregam os sinais da morte
Todos precisamos de equilíbrio
O que vive fora não é real
Só agora renasceu em mim a esperança
Sou o espírito da vida
As saudades das tasquinhas
Reescrever a História na primeira pessoa
"Se alguém bater um dia à tua porta" - Fernando Pessoa
Escrevo a vida
Liberdade Senhor, liberdade
Não quero pensar na maldade
Abençoado sou Senhor
Quando a morte disser
Já não sei quem sou
Grita e geme uma dor infinita
Sou a dança que rodopia
Ó coração, não sejas severo
Tanto critiquei os outros
Que esta luz que vejo
O raio que me trespassou o coração
O grito da liberdade
Quem quiser ser cristão que seja
O olhar da morte é cativo
Gostava um dia poder ouvir:
O teu estado puro em espírito existirá
Tudo o que quis foi um amor sincero
No meu ombro o manto de Deus
Danço com todas as almas
As pedras são o que são
Tenho necessidade de voltar ao passado
Falhei em tudo o que fiz
Senhor, eu já te disse
É o meu espírito a sobrevoar o universo
A morte quando chegar será bem vinda
Que as recordações da minha alma
E tudo são fantasias
Que as palavras sejam suficientemente fortes
Os sonhos que passam numa nuvem genuína
Ficarei eterno nesta condição de inocência
Barquito navegável
O duplo ser que há em ti
A minha mãe aproximou-se da janela ao ouvir vozes vindas de fora
De que mar navegado
Será a tua vontade sincera
Cada traço do meu rosto
Longos são os momentos
Viver, como é? Esqueci-me
As minhas lágrimas deixaram de ser gotas isoladas
Deixai cedo o corpo terreno
As palavras alteram mentalidades e nações
Os homens andam entretidos com milhões
Faço das palavras mendigas
Tudo o que sinto e vivo
Aqui neste quarto do segundo andar
Nunca temi ser bom no que fazia
Sinto em mim um cansaço envelhecido
Sempre me quis indefenir
Sou uma representação de mim
As lágrimas que chorei
E, Deus nos fez a vontade
Toda a vida encarcerado nesta prisão
As lágrimas lavaram-me a alma de muita tristeza
Em alta estima o sonho já surge do firmamento
Pensam vocês que detêm o poder eterno
A interacção entre os homens pouco me diz
Tenho plantado durante a vida
Quisera eu conhecer o amor de uma mulher
E, faça-se em luz a verdade
Nos canhões da liberdade
Em representação, o que vês não sou eu
Senhor, luz, luz
E, tudo são tentativas frustradas
E, eu fiquei parado a sorrir
Ó Cristo, eu não quero estar triste
E, no final recebi o Óscar
Sinto-me diferente
Quem me dera a mim
Eu sou como as urtigas que se cortam
Existe uma história de amor por terminar!
Os cotos dos homens são lanças cortadas
Não quero um caixão como última morada
E, que seja chuva, sol, terra ou mar
E, de repente, voltei a ter memória
As respostas não estão em mim
O que de melhor fiz na vida
Não pronuncies a palavra do Senhor
O céu por campa celeste
Entre o céu e terra
As bestas também usam bigode
Já bastou o meu pesar em viver
Bibliotecas vivas sem beirais
Deu-me a humanidade o suporte
Convém deixar espaços em branco
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